terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Pesquisa revela números importantes sobre a atuação do Personal Training

A Sociedade Brasileria de Personal Trainers realizou no final do 1º semestre de 2010 um levantamento com seus membros de alguns dados básicos e relevantes sobre o trabalho de personal trainer. A pesquisa, cujos dados estão abaixo, será agora realizada todo semestre para obter informações comparativas de crescimento do número de clientes, dos valores cobrados e outros indicadores.
Nesta 1ª edição do levantamento foram levantados número de clientes atendidos, número de sessões semanais, valor médio cobrado por sessão e número de meses de permanência do cliente com o profissional.Vejam os dados abaixo:

:: Número de clientes atendidos (média de todas as respostas): 9,8

:: Número semanal de sessões que o personal ministra (média de todas as respostas): 20,4

:: Valor médio cobrado por sessão (média de todas as respostas): R$ 58,11

:: Tempo de permanência dos clientes: Menos de 12 meses: 6%

De 12 a 18 meses: 22%

De 19 a 24 meses: 8%

Mais de 24 meses: 63%

:: Receita mensal do profissional com personal training (média de todas as respostas): R$ 4.735,27


É interessante notar que como se acredita, realmente a retenção dos clientes no personal training tende a ser longa, com a maioria absoluta ultrapassando os 24 meses.O número de sessões semanais ministradas também sugere que a atividade vem crescendo realmente, pois cada personal teria em média 5 sessões por dia. Deve-se considerar, entretanto, que a amostragem é somente de membros da SBPT, cuja maioria trabalha exclusivamente como personal trainer. A renda média mensal também é notável. Supera a de várias categorias profissionais. Na amostragem usada houve profissionais com renda superior entre R$ 11 mil a R$ 15 mil Reais mensais.

A pesquisa sugere que o Personal Training segue como uma carreira atraente, que permite ao profissional de Educação Física ter autonomia em seu trabalho e uma remuneração em geral superior a outras possibilidades no setor.

Observação: este dado não foi relatado pelos profissionais, foi calculado pela multiplicação do número de sessões ministradas pelo valor médio por sessão


Fonte: SBPT

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O mercado de trabalho na área de Educação Física


O mercado de trabalho na área de Educação Física mostra-se bastante dinâmico. O que exige dos profissionais formação acadêmica adequada, aquisição de novos conhecimentos e habilidades para um melhor desempenho.
Estas mudanças são o resultado do avanço cada vez mais rápido da ciência e da tecnologia, que tem alterado a forma de recrutamento e de contratação pessoal, conseqüentemente, vem requerendo também novas exigências na questão comportamental, como: comunicação, liderança, adaptação, criatividade, atitude e valores.
Um aspecto importante a considerar quando se aborda o mercado de trabalho e sua relação com a formação profissional. As faculdades de Educação Física, cujo curso tem duração de quatro anos, embora se caracterizem como sendo de licenciatura, não preparam especificamente professores para atuar na área escolar e nem preparam adequadamente para atuar na área não-escolar. Na maioria das vezes, preparam profissionais de perfis e competências indefinidas, e a desculpa normalmente utilizada é de que o mercado de trabalho exige profissionais ecléticos.
Com isso o profissional de Educação Física tem atuado nos mais diversos postos de trabalhos, devido ao aumento e a valorização da prática de exercícios físicos na sociedade.
Mas será que os profissionais de Educação Física estão realmente preparados para ministrar uma sessão de treinamento, ao final dos quatro anos de faculdade, nos mais diversos postos de trabalho? Alguns profissionais de recursos humanos afirmam que sim, outros ficam em duvida e tantos outros dizem que não. Em face dessas respostas percebemos que os empregadores possuem opiniões diferentes quanto a seleção e a contratação. O argumento dos que afirmam que sim, e de que muitos acadêmicos de Educação Física quando estavam participando do estágio obrigatório, praticamente comandavam sozinhos as aulas na academia ou na escola. Para os que ficaram em duvida ou disseram que não, esses professores embora tenham um diploma universitário, ainda precisam de mais vivencia prática e teórica em outras áreas, pois não estão preparados para atender determinados clientes e suas necessidades. Com isso, o surgimento da especialização em Educação Física nada mais representa que uma criação do próprio mercado, que exige que este profissional passe, progressivamente a atuar em campos limitados da sua profissão, para dominar, com proficiência e habilidade, os crescentes conhecimentos e recursos de sua profissão, em acelerada evolução. O mercado de trabalho está sempre a frente daquilo que a faculdade pode formar.
De maneira geral, todos os profissionais de Educação Física quando entram definitivamente no mercado trabalho, apresentam certa dificuldade, devido à insegurança de inicio de carreira. Cabe a eles ter paciência, determinação, aproveitar as oportunidades e buscar uma outra visão da sua profissão, para que possam se destacar na área, para que possam ser reconhecidos pelo que faz e para que possam alcançar um padrão de vida melhor através do próprio esforço.
E isto que o mercado de trabalho na área de Educação Física deseja.